Aquecimento de água em unidades prisionais

R$3.000,00

Site: http://tecnologiasocial.fbb.org.br/aquecedor-sistema-prisional

Resumo: Desenvolvida no Centro de Ressocialização de Lins (SP) e instalada com a participação dos próprios internos, esta tecnologia tem o objetivo de aquecer a água da cozinha e do banho dos recuperandos, buscando humanizar as condições de vida a que estão sujeitas a população carcerária. O sistema é composto por um conjunto de serpentinas que recebem a radiação solar direta e/ou difusa e aquecem a água que circula no interior da mangueira.

Principais resultados:
• 
Atendimento da NBR – 128/ABNT – 1963, que rege a instalação de água quente no Brasil e indica que o aquecimento de água para uso pessoal em banhos ou higiene deve estar entre 35° a 50°C, permitindo que uma ala nesta unidade prisional com 70 reeducando tenham acesso a água quente;
Otimização do processo de limpeza dos utensílios de cozinha por meio do aquecimento de água;
também na cozinha;
• Todo o processo de implantação e execução da tecnologia foi realizado pelos próprios internos, através de curso de capacitação certificado pelo Centro Universitário de Lins, possibilitando o acesso a assistência educacional.

Descrição

Período de realização: 2013 a 2014

Público-alvo e abrangência geográfica: População carcerária do Centro de Ressocialização ” Dr. Mnoel Carlos Muniz” de Lins (SP).

Principais atividades desenvolvidas:
• O sistema consiste em um arranjo formado por 12 serpentinas instaladas na configuração série paralelas, sendo que cada bateria de serpentina em série contém 3 serpentinas. Nesta configuração garante-se ganho de temperatura no arranjo em série e ganho de vazão no arranjo em paralelo, aquecendo 2.000 litros de água por dia;
• O sistema foi instalado em uma área do telhado com inclinação de 10º, do Centro de Ressocialização, e que se encontra voltado para o Norte geográfico;
• Neste sistema utilizam-se dois reservatórios de 1000 litros, onde são armazenadas água quente aquecida das 10 as 18 horas. Este período é gerenciado por um temporizador que controla uma eletroválvula (on/off), deixando fluir água pelos coletores somente na faixa de horários onde houver incidência de radiação solar. Utilizando um CDT (Controlador Diferencial de Temperatura), o fluxo de água ocorrerá somente quando a temperatura da água de entrada for maior ou igual à temperatura da água já armazenada. A cada 30 minutos o fluxo de água é interrompido por 15 minutos para aumentar a absorção térmica da serpentina.
• Sistema para Cozinha: Neste sistema não foi instalado reservatório. Desta forma a água fluirá sempre que a torneira for acionada. A cozinha possui características peculiares, entre elas o alto consumo de água quente durante o horário do almoço e pós-almoço, pois neste período o consumo de água quente é muito grande para a higienização dos utensílios, pratos, colheres e também do próprio ambiente. Este consumo gira em torno de 1.000 litros.

Recursos necessários:
Materiais:
• 160 peças de abraçadeira 9mm1/2 a ¾;
• 20 peças de adaptador soldável com rosca ½;
• 20 peças de adaptador interno ½ não soldável;
• 20 peças de bucha redução roscada 01×1/2;
• 01 caixa d’agua 1.000 litros com tampa;
• 20 peças de luva rosca 01;
• 40 peças de joelho interno ½;
• 1000 metros de mangueira preta 1/2×2,0mm;
• 24 metros TE pvc soldável 32mm;
• 40 peças de TE triplo ½;
• 20 peças de tubo soldável 32mm

Financeiro:
• Em março de 2015, por coletor o custo é de aproximadamente R$ 3 mil.
• No entanto poderá ser implantada em residencias e instituições menores por menor custo, o equivalente a aproximadamente R$ 400,00, capacidade para o banho diário de 5 pessoas.

Contato: Fundação Paulista de Tecnologia e Educação | Lins (SP)
Adriano de Souza Marques | adriano.marques@ifsp.edu.br | (14) 3533-3200

*Prática inserida pelo consultor Rafael Jó Girão (não participante do processo de chamada pública)

Informação adicional

Localização